O trabalho com grupos me encanta. Ver os movimentos que surgem, a fala de um que desperta algo no outro, a troca de experiências, a possibilidade de explorar muitas formas de expressão... Os trabalhos com grupos me dão a oportunidade de estar em contato com essa riqueza da vida e aprender muito.
Ontem fui facilitadora de um trabalho num projeto social na comunidade do Havaí-Ventosa e vivemos momentos muito especiais. O tema era livre, então resolvi trabalhar pela linha da abertura ao novo e o tema do dia foi "Viver as mudanças".
Com a música "Bom dia", na voz de Zizi Possi, entramos em contato com as oscilações que vivemos dentro de nós:
"Um dia quero mudar tudo
No outro eu morro de rir,
Um dia tô cheia de vida
No outro não sei onde ir..."
Essa letra retrata bem o mundo feminino: mutante! Não caótico, mas sempre em movimento. Além disso, a música é uma delícia de se ouvir, cantar, dançar!
E a conversa seguiu, reunindo elementos da sabedoria de cada mulher ali presente, dos anseios por mudança e também das dificuldades de se abrir para as transformações. Aquelas reflexões que venho colocando em artigos, falando do aprendizado com as estações do ano (nos textos sobre a Primavera e o Outono),os textos sobre a necessidade de Abertura ao Novo e da possibilidade de Ousar Mais, tudo isso coube em nossa roda de conversa.
Como foi lembrado lá, nossas ancestrais já diziam: "Pedra que rola, não cria limo". A conversa estava boa, mas para não criar limo, vambora dançar? Deixar o racional um pouco de lado e seguir a vida num ritmo mais leve, deixar que um passo guie o outro, encontrar no círculo companhia e possibilidade de fluir.
Foi uma tarde deliciosa!
Esse encontro de ontem teve uma satisfação adicional para mim: no início do ano passado, fiz parte do nascimento desse grupo de mulheres. Tivemos encontros lindos, com batepapos transformadores na companhia das linhas e agulhas. Fizemos um estandarte, representando o Feminino. Elas lhe deram um nome: "Mulheres em destaque - Nossos sentimentos, nossa arte".
Esse encontro de ontem teve uma satisfação adicional para mim: no início do ano passado, fiz parte do nascimento desse grupo de mulheres. Tivemos encontros lindos, com batepapos transformadores na companhia das linhas e agulhas. Fizemos um estandarte, representando o Feminino. Elas lhe deram um nome: "Mulheres em destaque - Nossos sentimentos, nossa arte".
Agora retornei para ver que a árvore não só cresceu, como também deu muitos bons frutos.
Apesar de todos os pesares, tem muita coisa boa acontecendo nesse mundo. Basta a gente olhar para o ângulo certo. Vale a pena apostar na vida!
(Respondendo à minha rabugentisse do post anterior!)
Por Juliana Garcia
Psicóloga, psicodramatista, escritora, colaboradora da Revista Personare, coordena atividades voltadas para saúde e bem-estar no Espaço Revitalizar em Belo Horizonte-MG.
(Respondendo à minha rabugentisse do post anterior!)
Por Juliana Garcia
Psicóloga, psicodramatista, escritora, colaboradora da Revista Personare, coordena atividades voltadas para saúde e bem-estar no Espaço Revitalizar em Belo Horizonte-MG.
Um comentário:
Que lindo esse trabalho. Eu estou passando por esse processo de mudanças, transformção, e não é nada fácil.Achei fantástico esse trabalho em grupo, eu tb adoro dividir idéias, experiências, gostaria de saber como faço para participar? Obrigada e parabéns pelo trabaçho, as suas matérias tem me ajudado bastante a refletir, pensar e agir! Beijos...Larissa
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